segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Entre mim e mim mesmo

A incerteza e a inconstância da reacção na busca de um estado minimamente estável afigura-se-me sempre inconcebível. Todo o reboliço e a dinâmica (quase imprescindível como o ar que respiro e também com vertente tão venenosa como cianeto) que são gerados quase espontaneamente (e de forma quase inactiva da minha parte) alegram-me. Esta imprevisibilidade que me não deixa ter rotina apraz-me. Está próximo de acabar este sentimento de comprazimento; talvez termine dentro de instantes mas pelo menos valeu a pena tentar exteriorizá-lo como marca para me lembrar que por mais pequeno que o momento feliz seja deve e tem de ser apreciado.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

That awkward moment



...when you have to define your life!



Às vezes gostávamos de seguir em frente nas bifurcações da nossa vida, quantas vezes não desejávamos poder ir acompanhando lado a lado como seria se fôssemos por um caminho ou por outro?

Muitas vezes a vida obriga-nos a seguir por um ou outro caminho...
Que importa se até ali queríamos uma coisa? Naquele momento temos de decidir preto ou branco não podemos ser cinzentos a vida toda...Não podemos ser sempre a Suíça imparcial e sem querer tomar um partido...Em determinada fase das nossas vidas temos de fazer A decisão, aquela que muitas vezes sem nos apercebermos vai mudar a nossa vida permanentemente e para sempre...É aí nesse cruzamento que pesamos tudo...

Sabemos que ali está um ponto sem retorno...Já me aconteceu por várias vezes e provavelmente o maior passo desses foi quando desisti do meu primeiro curso para seguir um caminho completamente diferente. Ao fazê-lo redefini toda a minha vida nesse ponto...

Decisões por vezes requerem que nós tentemos vencer os nossos medos mais primários...
Poderá um caminho errante tomar um rumo finalmente mais recto?

Estou a perder os meus medos e com eles parte da minha sanidade se desvanece...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Charles Chaplin and some other thoughts

Que dizer deste homem?

Pouco sei dele...Foi um actor mudo conhecidíssimo pelo seu trabalho da personagem Charlot e um agnóstico de esquerda perseguido nos Estados Unidos da América...
Faz-me pensar que se calhar devia ler mais biografias, como fonte de inspiração e ídolos, porque do que andei a pesquisar começo a admirá-lo. Parece-me que foi uma pessoa inteligente para a sua época...

Mas porque falo eu dele neste específico momento sem qualquer razão aparente?
Em primeiro lugar porque posso e porque o blog é meu, em segundo porque outro dia fui jantar a um restaurante novo que abriu em Bragança (bastante bom diga-se de passagem) cuja decoração era bastante apelativa... Encontrava-se parte de um poema/música do Charles Chaplin


Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Charles Chaplin

Bem, fiquei a pensar...

Um sorriso nem sempre é sinal de felicidade ou alegria...Muitas vezes simplesmente sorrimos para que ninguém note que no interior as coisas não estão bem...Muitas vezes inquietos ou desesperados tentamos esconder o nosso estado de espírito...

Bom, como eu gostava de ser assim...
Mas não sou...Sou transparente como a água e carrego em mim a sinceridade facial como se de uma parte do meu corpo se tratasse visível e exposta a todos...Se estou mal não o consigo esconder e tenho de o dizer...

Infelizmente, esta sinceridade já me trouxe bastantes dissabores e muitas vezes sofro por isso... Pela necessidade de dizer o que sinto ao próximo quando estou mal com ele...

Sinceridade...Bênção ou defeito?

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O Amor não é desprezo

A verdade é só uma, o Amor não tem a ver com desprezo...Eu não sou capaz de te desprezar...O Amor tem a ver com luta, com conquista, é uma batalha, é uma paz que se pretende alcançar...O Amor....Oh o Amor...
A tua atitude no Amor não basta dizeres que me amas perdidamente, não basta dizeres que queres ficar comigo para sempre...Demonstra-o...Luta por mim, mostra que estás disposta a tudo inclusive a ir contra o lógico e racional, que quando queres algo de mim não descansas enquanto não conseguires só para sentir o meu cheiro e o meu respirar... Mostra que afinal de tudo eu estava enganado e sabes aquelas partes em que eu nunca acreditava que as fizesses por mim? Fá-las!Mas 10 vezes melhor mostra que me consegues surpreender...Mostra que finalmente que o teu Amor por mim não é uma luta em que eu viro costas e tu me convences que as volte a virar para ti...O Amor não é isso...O Amor não é desprezo...Porque no momento em que eu te desprezar, nesse pequeno momento em que eu conseguir desprezar-te eu perdi o medo de te perder...E sem esse medo, deixei de ter vontade de lutar por tudo, deixei de ter de te conquistar todos os dias...
Sem esse medo.....deixei de te amar...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Who can say where the road goes?



Who can say where the road goes
Where the day flows, only time
And who can say if your love grows
As your heart chose, only time

Who can say why your heart sighs
As your love flies, only time
And who can say why your heart cries
When your love lies, only time

Who can say when the roads meet
That love might be in your heart
And who can say when the day sleeps
If the night keeps all your heart
Night keeps all your heart

Who can say if your love grows
As your heart chose
Only time
And who can say where the road goes
Where the day flows, only time

Who knows? Only time